sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Como a prática da honra pode mudar um lar!

Hoje pela manhã recebi esse texto que fala sobre a submissão feminina de forma prática, da visão de quem a vive. Resolvi compartilhar com vocês. Abram seus corações para o que está escrito, sei que serão abençoadas como eu fui.

"Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros" - Romanos 12:10

Nos primeiros anos de casamento, tive uma experiência muito interessante. Quando íamos a um casamento ou participávamos de palestras sobre família, sempre se repassava o assunto submissão. Isso era motivo de certa revolta, porque era exigida a submissão por parte das mulheres, mas o ato de "dar a vida" por parte dos maridos nem era mencionado. Apesar disso e da doutrina bem machista do meu marido, eu me considerava uma esposa submissa.
Isso, porém, não o satisfazia. Quando falávamos no assunto, ele não conseguia expressar o que gerava tal insatisfação, e eu, muito menos, entender. Eu argumentava que não entendia, já que era obediente, cooperadora; o que mais ele poderia desejar?
Em determinada ocasião, quando meus filhos ainda eram pequenos, passei por algo muito significativo nessa área, não de submissão, mas de honra. Meu filho mais velho começou a teimar com o pai sobre o assunto banal, como se soubesse muito mais do que ele, fazendo afirmações de forma categórica e irredutível. Ver isso em uma criança de mais ou menos 4 anos foi muito assustador para mim.
Essa situação levou-me a refletir sobre a atitude embutida na conduta de nosso filho; não sei explicar como aconteceu, mas o Espírito Santo mostrou-me que era eu quem estava originando aquele comportamento. Com o passar do tempo de casada, eu havia passado por muitas decepções que estavam impedindo-me de reconhecer que meu marido era a fonte de bênção para nossa família. Descobri que, no meu coração, havia morrido a admiração que me conduziu ao casamento, e que havia certo desprezo pelo meu homem.
Jesus mudou meu coração assim que revelou meu pecado. Depois da minha conversão nessa área, a atitude do meu filho mudou automaticamente. A admiração e o orgulho de ter um pai, "o herói", passaram a ser muito presentes em nossa casa. Meus filhos mudaram, meu marido mudou! Deus transformou maravilhosamente o pensamento dele e, hoje, desfrutamos juntos de comunhão, companheirismo e muita alegria em casa. Nossos filhos nos honram, têm sido abençoados por Deus e, mesmo em circusntâncias adversas, sabemos que podemos contar uns com os outros.
Essa experiência levou-me, também, a observar outras mulheres e os efeitos desastrosos que causam em sua família. Mulheres que não aprenderam a ver com os olhos da fé e a confiar no potencial que Deus deu a cada homem de ser o provedor e protetor, que estão sempre desmerecendo ou desvalorizando o marido, sofrem dificuldades inúmeras, inclusive falta de prosperidade na família. Sem palavras diretas, passam esse conceito para os filhos, que acabam por desonrar o pai; logo, a mãe também recebe, por parte dos filhos, a mesma desonra.
Não é sem razão que a Palavra nos ensina que a mulher sábia edifica a sua casa, e a tola com as próprias mãos a derruba (Proverbios 14:1). Por outro lado, quando os casais mantém o relacionamento com respeito e temor do Senhor, cada um desempenhando seu papel com as habilidades e os dons que Deus lhes deu para formar essa equipe, a honra se faz presente, o homem é uma "dignidade" no meio em que está colocado, e todos no lar desfrutam de graça e comunhão.
O cônjuge deveria ser a primeira pessoa a receber a honra, pois é o relacionamento familiar mais importante. Ninguém pode avaliar o amor existente pelo cônjuge a não ser observando o lugar de honra que ele ocupa. Se colocarmos outras prioridades à frente dele, estaremos dando maior honra a essa coisa ou àquela pessoa, pois estaremos atribuindo-lhe mais valor. A honra é o reflexo de um coração que considera o outro um presente de Deus, um verdadeiro tesouro.
O fato de honrar não significa que os erros da pessoa devam ser ignorados, mas a honra não permite que barreiras sejam levantadas no relacionamento. A honra devida aos maridos não é por causa do que fazem ou não, mas por causa daquilo que Deus diz a respeito de quem eles são. O pai é a porta de entrada para o fluir de Deus no lar. A esposa que honra seu marido terá filhos obedientes que honram os pais e, por isso, receberão a promessa de prosperidade apontada no quinto mandamento.
Essa atitude de desejar servir o outro, oferecer o melhor com aegria é fruto de conversão, de abandono de antigos conceitos e de um profundo mergulho no relacionamento com Jesus para que o Espírito Santo produza um coração apaixonado e admirador.

Rosane Mazini
Extraído: Revista Impacto - ano 11 - ed. 61, pag. 21.

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